Preciso dizer que sempre fico receiosa ao comentar sobre filmes de diretores consagrados como Pedro Almodóvar, sempre fico achando que tem algo secreto em seus filmes que nem todos conseguem captar. Em “Abraços Partidos (Los Abrazos Rotos)” mais uma vez vemos as ‘marcas registradas’ destacadas, e de quebra, mais uma vez com a estonteante Penélope Cruz. E é uma obra realmente muito inspirada e que mexe literalmente com minha essência.É volúpia total...
A trama se passa em dois tempos distintos e trata-se de uma obra que fala dentre outras coisas sobre o cinema. Conhecemos o cineasta Mateo Blanco (Lluís Homar) e também a história de Lena (Penélope Cruz).
Penélope Cruz e Lluis Homar
Mesmo para quem conhece poucos filmes de Almodóvar fica fácil perceber que estão lá as cores vibrantes que saltam aos olhos (principalmente o vermelho), o jeito diferenciado de focar algumas cenas, a presença forte do feminino e toda a discussão decorrente em torno de temas como sexo, homossexualismo e traição.
Para quem gosta de bons dramas e principalmente dos filmes de Almodóvar “Abraços Partidos” é um deleite. Uma obra acertada e que consegue convencer até os que são menos ligados em quesitos técnicos ou metáforas escondidas. E a forma como a história é apresentada é realmente genial, consegue prender sua atenção e guardar os grandes momentos para a hora certa.
Penélope mais uma vez exalando sensualidade
Uma obra que mostra a arte viva.Cores, VOLÚPIAS e tem alma latina, sangue quente. Um filme que faz minha essência se auto identificar...
Assistam! É uma surpresa para os olhos críticos, literários!!!!
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