29.3.10

Selo

Repasso para:                                  
Bia
Ju Padilha
Anne
Marcos

Beijos!!!!

23.3.10

Jane Austen

Elizabeth: Eu me pergunto quem descobriu o poder da poesia para espantar o amor.


Darcy: Achei que fosse o alimento do amor.

Elizabeth: Do amor belo e vigoroso. Mas se é apenas uma vaga inclinação, um pobre soneto o liquidará.
Do filme:
Orgulho e Preconceito



22.3.10

O amor que nunca morreu: o de Katita e Xandemoa. Texto revisado!

Este texto foi revisado mais uma vez pela minha própria pessoa e pela Rita(minha mãe querida!). O conto foi publicado em um material didático da editora Saraiva.Virou teatrinho também!Vejam as fotos!
Estou ficando chique!!!!=)


Katita e Xandemoa. O amor que nunca morreu!





Oxente bichinho!

Chamo-me Maria das Candeias... Sou nordestina arretada! Oxe...

Estou aqui pra lhes contar uma bonita história de amor acontecida nesse Nordeste de meu Deus.

E que salve essa história! E que salve tu! E que salve eu! E que salve todos vocês, meus bichinhos desse mundão!

E foi... há muito tempo, não muito longe e nem muito perto daqui, no sertão nordestino, visse, bichinho? Acreditem que essa é a história mais verdadeira de todas as histórias de amor acontecida nesse sertão nordestino de meu Deus.

Perto de um canteiro, onde tudo era uma brancura só, residia uma frô de formosura, chamada Katita, que nasceu numa fazenda desse sertão de meu Deus, visse bichinho?

Katita era uma ternura só, até os assum voadô preto vinham observá a sua formosura.

E foi... que aos 15 anos, Katita, uma frô de formosura, tinha que se casar. Seus pais tinham arranjado um pretendente, mas a menina não gostava da ideia e, toda noite, ia ao pé de mandacaru, choramingá o seu destino e sonhar com o seu príncipe encantado.

Já em outra banda desse sertão de meu Deus, ficava olhando a Lua Xandemoa.

Xandemoa nasceu numa pequena localidade nordestina. Era o terceiro filho de uma família de oito irmão. Cabra valente, dotado de uma inteligência que acabrunhava qualquer cabra desse sertão de meu Deus, visse bichinho?

Xandemoa, ainda quando era um tiquinho de gente, havia sido prometida a uma donzela desconhecida. Mas o cabra só sabia sonhar com sua princesa encantada.

Desde menino, Xandemoa demonstrou-se um excelente vaqueiro. Cuidava do gado, tratava o couro dos bicho e pegava as tropa de burro a modo de realizá as venda desse couro por esse sertão a fora, onde o poderio era daqueles que eram os mais rico, os sinhozinho, os dono das terra, os mais forte desse sertão de meu Deus, visse?

E foi... Xandemoa, cansado de sonhar com sua princesa encantada, fugiu do casamento arranjado e se arresolveu parti, em companhia de sua amiga e confidente Lua, e saiu sem rumo por esse sertão de meu Deus!

Caminhando aqui e caminhando acolá, Xandemoa seu nome se fez arrodeá!

Até que, numa noite, passando pela fazenda da Brancura, foi-se acercado pelo aroma que lhe penetrou pelas venta adentro e lhe atonteô de modo, visse, bichinho, a seguir o cheiro.

Donde que, de repente, a sua frente, se vê a menina frô de formosura adocicada de ternura a lhe encantar da pontinha do dedão do pé até o último fio de cabelo de sua cabeça!

Katita, a menina frô de formosura, a ternura em pessoa, mesmo sem nunca ter avistado, mas já conhecida da fama de Xandemoa, o elegeu seu príncipe encantado, o amor de sua vida!

E foi... que estando sentada de frente ao pé de mandacaru, entontecida pelo luar, que Katita avista o seu príncipe dos sonhos, Xandemoa, o cabra valente e destemido desse sertão de meu Deus, oxe!

E foi... que nas banda desse sertão, inebriados pelo luar e aos pés do mandacaru que a paixão proibida de Xandemoa e Katita aconteceu!

Era só apontá a amiga e confidente Lua na beirinha do céu que Xandemoa se dirigia ao pé de mandacaru. E quando essa amiga e confidente Lua estava no meinho desse mesmo céu, é que Katita, a menina frô de formosura, aparecia, visse?

E foi... que ao invés de ficar três dias na fazenda Brancura, como pretendia, de modo a vendê a sua mercadoria, Xandemoa permaneceu dez, vivenciando, às escondida, toda noitinha, junto ao luar e ao pé de mandacaru, um secreto romance com Katita.

Acontece que o pai da menina frô de formosura não podia nem sonhar que ela se encontrava com Xandemoa, visse, bichinho?

E foi... que o noivo prometido de Katita ficô sabendo dessa paixão desenfreada. Oxe, que foi um pega daqui, um pega de lá, e o noivo prometido de Katita ficô atormentado, e jurô que iria colocá fim nessa paixão de Xandemoa e Katita.

Oxe, bichinho, tu pode imaginá o perrengue que se assucedeu?

O noivo prometido de Katita arrumô uns cabra valente e aprontô uma arapuca a Xandemoa. Acusando o menino Xandemoa de lhe roubá bodes de sua propriedade, visse!?

E foi... diante disso que Xandemoa foi expulso das banda da Brancura e teve que voltá a sua localidade.

Xandemoa sentia uma saudade aperreada da menina frô de formosura.

Katita sentia uma saudade apertada do cabra valente e inteligente.

E foi... que toda noitinha Katita ia ao pé de mandacaru.

Oxe, visse, bichinho, que meu coração estremecia em meu peito, doía por demais de vê a menina frô de formosura suspirá de saudade do amor de sua vida! Eita!

E foi... que a amiga e confidente Lua de Xandemoa, já até no céu não reluzia mais, pois também tava minguadinha de dó do cabra valente!

Até que, bichinho, vou lhe contá, numa noite, Xandemoa, não aguentando mais de tanta saudade, manda avisá Katita que, na noite seguinte, iria ao pé de mandacaru lhe buscá às escondida.

Na noite seguinte, a menina frô de formosura estava, como o combinado, diante do pé de mandacaru, à espera do amor de sua vida.

E foi... bichinho, que o fato mais triste acontecido nesse sertão de meus Deus se assucedeu!

Xandemoa apareceu ao pé de mandacaru e lascou um apaixonado beijo em Katita. Mas acontece que, nesse momento, eles foram surpreendidos por uma rajada de tiros, visse, bichinho!?

E foi... que o noivo prometido de Katita havia lhe preparado uma emboscada! Eita!

Os dois caíram por de terra, abraçadinhos ao pé de mandacaru.

E o fato mais impressionante aconteceu... a Lua apareceu mais reluzente do que nunca, e o pé de mandacaru que ali estava começô a florescê, e as frô a desabrochá, e o cheiro da frô era tão forte que encantô de amor toda a localidade nordestina, visse!?

Por isso, meus bichinho, que até hoje a frô do mandacaru só desabrocha quando a Lua está toda reluzente nesse céu de meu Deus!

Aline Spíndola e Rita de Cássia Spíndola





20.3.10

19.3.10

Frases e pensamentos de Frida Kahlo




''Diego está na minha urina, na minha boca, no meu coração, na minha loucura, no meu sono, nas paisagens, na comida, no metal, na doença, na imaginação.'' Referência ao Diego.

''O México, como sempre, está desorganizado e confuso. A única coisa que lhe resta é a grande beleza da terra e dos índios. Todos os dias, a parte feia dos Estados Unidos rouba um pedaço; é uma lástima, mas as pessoas têm que comer e é inevitável que os peixes grandes devorem os pequenos.''






Poema do diário de Frida     




Diego. princípio

Diego. construtor

Diego. meu bebê

Diego. meu noivo

Diego. pintor

Diego. meu amante

Diego. meu marido

Diego. meu amigo

Diego. meu pai

Diego. minha mãe

Diego. meu filho

Diego. eu

Diego. universo

Diversidade na unidade.

Porque é que lhe chamo Meu Diego?

Ele nunca foi e nem será meu.

Ele pertence a si próprio.

 
 
''Algum tempo atrás, talvez uns dias, eu era uma moça caminhando por um mundo de cores, com formas claras e tangíveis. Tudo era misterioso e havia algo oculto; adivinhar-lhe a natureza era um jogo para mim. Se você soubesse como é terrível obter o conhecimento de repente - como um relâmpago iluminado a Terra! Agora, vivo num planeta dolorido, transparente como gelo. É como se houvesse aprendido tudo de uma vez, numa questão de segundos. Minhas amigas e colegas tornaram-se mulheres lentamente. Eu envelheci em instantes e agora tudo está embotado e plano. Sei que não há nada escondido; se houvesse, eu veria.''







18.3.10

Me sinto perdida



Todos os dias
todas as manhãs        
todas as tardes
todas as noites...
Eu choro

Porque vejo
o pôr- do - sol
em seus olhos
Eu não aguento mais.

Oh, queria que você
não significasse nada para mim.
Mas você tem o que é preciso para me libertar
Oh, você poderia significar tudo para mim.
Eu não posso dizer que me sinto perdida e culpada...

Tudo o que sinto
posso te mostrar
esta noite,
 esta noite.

Da minha boca eu poderia cantar para você outro verso que eu fiz.
Do meu corpo eu poderia te mostrar um lugar que Deus conhece

Você deveria saber que  é sagrado

Você realmente quer ir?

12.3.10

Viva la vida





Última obra de Frida:

7.3.10

O amor que nunca morreu: o de Katita e Xandemoá.

Oxente!Oi meus “bichinhos”! Chamo-me Maria das Candeias... Sou baiana! Oxê...


Estou aqui a modo de contar uma bonita e interessante história para vocês.

Oxê, que salve esta história! Que salve tu! Que salve todos vocês meus bichinhos!



Katita e Xandemoá são os personagens desta história que começa é agora!



Há muito tempo, não muito longe e nem muito perto daqui, havia um sertão muito engraçado.

Todas as coisas eram separadas pela cor. Branco, amarelo, vermelho e preto.

Todas as flores brancas ficavam no mesmo canteiro e lá perto tinha um lindo mandacaru. Sua flor só aparecia de noite, acreditam?!

Perto deste canteiro morava uma bela mocinha que se chamava Katita, que nasceu na fazenda Malhada do Caiçara, próximo à localidade Santa Brígida, no Estado da Bahia. Seus pais, moradores de Jeremoabo, eram os fazendeiros Maria Joaquina da Conceição e José Gomes de Oliveira.

Aos 15 anos, Katita tinha que se casar. Seus pais tinham arranjado um pretendente.

A menina não gostava da ideia, pois sonhava em encontrar seu príncipe encantado. Todas as noites, Katita gostava de se sentar perto do mandacaru para ver a flor.

Por aquela fazenda, em um dia de luar passou Xandemoá, o famoso e temido cangaceiro. Uns dizem que, sem nunca tê-lo visto Katita já sentia um grande amor platônico pelo cangaceiro, só de ouvir falar nele. E, há quem jure que foi Luís Pedro, amigo de infância de Katita e também amigo de Xandemoá quem insistiu para o rei do cangaço conhecê-la. Sentada em frente à flor branca e bela, logo surge diante de Katita o seu Príncipe dos sonhos, do amor platônico. Ficaram ali conversando e apreciando a noite estrelada.



Independentemente de como tenha sido, realmente, existia troca de energias, fato é que os dois só tinham olhos um para o outro: o cangaceiro caiu de amores por Katita e vice-versa. Impressionado por sua beleza, passou a chamá-la de Katita Bonita. E, ao invés de ficar três dias na fazenda, como pretendia, permaneceu dez, vivenciando um secreto romance.

A rotina se mantinha todas as noites diante a flor de mandacaru. Katita e Xandemoá encontravam-se escondidos.

O pai da mocinha não podia sonhar que ela se encontrava com um cangaceiro.

Até que um belo dia, Katita resolveu fugir com Xandemoá...

A partir daí, outras mulheres também entraram para o cangaço. Seria uma verdadeira revolução feminista, uma vez que se emanciparam e impuseram respeito. Muito embora não participassem dos combates, de forma direta, elas eram preciosas colaboradoras, tomando parte das brigadas e/ou empreitadas mais perigosas, cuidando dos feridos, cozinhando, lavando, e, principalmente, dando amor aos companheiros. Fosse representando um porto seguro, ou funcionando como um ponto de apoio importante, para se implorar algum tipo de clemência junto aos cangaceiros, as representantes do sexo feminino contribuíam para acalmar e humanizar os homens, limitando-lhes os excessos de desmandos. Muitas portavam armas de cano curto e, em caso de defesa pessoal, estavam sempre prontas para atirar. Além de Xandemoá e Katita Bonita, os casais mais famosos do cangaço foram: Corisco e Dadá; Galo e Inacinha; Moita Brava e Sebastiana; José Sereno e Cila; Labareda e Maria; José Baiano e Lídia; e Luís Pedro e Neném.



Xandemoá nasceu na pequena fazenda dos seus pais em Vila Bela, atual município de Serra Talhada, no estado de Pernambuco. Era o terceiro filho de uma família de oito irmãos.

Ele desde criança demonstrou ser um excelente vaqueiro. Cuidava do gado bovino, trabalhava com artesanato de couro e pegava tropas de burros para comercializar na região da caatinga, lugar muito quente, com poucas chuvas e vegetação rala e espinhosa, no alto sertão de Pernambuco (chamam-se Sertão as regiões interiores e distantes do litoral, onde reinava a lei dos mais fortes, os ricos proprietários de terras, que detinham o poder econômico, político e policial).

Numa lua cheia ai, acusou um empregado do vizinho José Saturnino de roubar bodes de sua propriedade. Começou, então, uma rivalidade entre as duas famílias. E uma desta rivalidade era com o pai de Katita, por isso a proibição do romance e o fato dela ter fugido para ficar com seu grande amor. Quatro anos depois, Xandemoá e dois irmãos se tornaram bandidos. Matavam o gado do vizinho e assaltavam. Os irmãos passaram a ser perseguidos pela polícia e fugiram da fazenda. A mãe de Xandemoá morreu durante a fuga e, em seguida, num tiroteio, os policiais mataram seu pai. O jovem Xandemoá jurou vingança.

O vaqueiro formou o seu bando a princípio com dois irmãos, primos e amigos, cujos integrantes variavam entre 30 e 100 membros, e passou a atacar fazendas e pequenas cidades em cinco estados do Brasil, quase sempre a pé e às vezes montados a cavalo durante 20 anos.

Xandemoá roubava comerciantes e fazendeiros, sempre distribuindo parte do dinheiro com os mais pobres. No entanto, seus atos de crueldade lhe valeram o nome de "Rei do Cangaço". Seu bando botava fogo nas fazendas.

Grande estrategista militar, Xandemoá sempre saía vencedor nas lutas com a polícia, pois atacava sempre de surpresa e fugia para esconderijos no meio da caatinga, onde acampavam por vários dias até o próximo ataque. Apesar de perseguido, Xandemoá e seu bando foram convocados para combater a Coluna Prestes, marcha de militares rebelados. O governo se juntou ao cangaceiro, lhe forneceu fardas e fuzis automáticos.

A despeito de ser um bandido temido por muitos, Xandemoá era um homem extremamente jeitoso, dotado de grande capacidade de improvisação: confeccionava suas roupas, fazia os curativos, encanava pernas e braços quebrados, realizava os partos das companheiras dos cangaceiros, entre outros. Superdotado de inteligência, ele era, ao mesmo tempo, guerrilheiro, médico, farmacêutico, dentista, vaqueiro, poeta, estrategista e artesão.



No dia 27 de julho de 1938, conforme o costume de anos a fio, o bando acampou na fazenda Angicos, situada no sertão de Sergipe, esconderijo tido por Xandemoá como o de maior segurança. Era noite, chovia muito e todos dormiam em suas barracas. Na madrugada do dia 28, porém, a volante chegou tão de mansinho que nem os cães pressentiram. Quando alguém deu o alarme, já era tarde demais.

Quando os policiais abriram fogo com metralhadoras portáteis, os cangaceiros não puderam empreender qualquer tentativa viável de defesa. O ataque durou uns vinte minutos, e poucos conseguiram escapar ao cerco e à morte. Xandemoá fora ferido gravemente e, logo em seguida, o mesmo ocorreu com Katita Bonita.

Acorda, acorda Maria Bonita,

Acorda, vem fazer o café,

Que o dia já vem raiando,

E a polícia já está de pé.





O cangaço terminou em 1940, com a morte de Corisco, o "Diabo Loiro", o último sobrevivente do grupo comandando por Xandemoá.

E quando amanheceu o dia, o céu estava todo cheio de cores e no céu formou-se uma revoada de pontinhos coloridos.

Que beleza!

E naquele sertão, tudo ficou diferente, tudo que era separado por cores, ficou tudo colorido. Eram várias cores misturadas.

O preto foi-se embora.

O branco representa aquele amor que nunca morreu... O amor de Katita Bonita e Xandemoá.

Toda vez, que vocês encontrarem um mandacaru e de noitezinha ver a flor branca, é o amarelo de Katita brilhando com o vermelho de Xandemoá lá no céu a bailar e a amar. O grande amor do sertão que nunca acabou.

Aline Amora

6.3.10

A coelha que ficou sem orelhas

Em uma floresta encantada, há uma casinha toda colorida. Lá mora uma simpática coelhinha, que se chama Amora.
Ela tem este nome porque seu nariz é roxinho, quase pretinho e parece a frutinha amora. Ai, sua mamãe deu à coelhina este nome.
Amora usa uma bela saia roxa com uma fita vermelha e seu pêlo é branquinho.
Ela está ansiosa, pois tem que terminar de enfeitar os ovos de páscoa. A data está chegando...E os pedidos das crianças são muitos!!!
Depois de um longo dia de trabalho, a coelha foi dormir em sua cama feita com asas de borboletas. É, as asas, são as que ficam caídas no chão quando suas amigas as trocam. Num período do ano, as borboletas viram fadas, ai trocam de asas.
Noite estrelada, cheiro de cocada no ar e um soninho leve a chegar!
Amora dormiu...
Cantos de fadas e um sininho a tocar. Hora de levantar, amiga coelha!
Lá estava a sua amiga Formiga que entrou em seu quarto...
Ahhhhhhhhhhhhh, bocejando, disse a coelhinha.
Levantou-se e foi em direção ao banheiro tirando a sua toca.Escovou o dente e olhou-se no espelho.
E a Formiga ouviu um forte grito vindo do banheiro.
Era Amora no desespero total e falava:
" - Cadê minhas orelhas?Ohhh céusssssssssssss...Como farei minhas entregas?O que irão pensar de mim?"
A Formiga foi ver o que acontecia...
" - O que aconteceu, minha gente, que desesperooooo."
Amora disse:
" - Desespero? Estou enloquecendo!O que você faria se ficasse sem suas antenas?Olha isso! Olhe isso!Socorroooooooooooooooo!"
" - Calma, Amora...Deve ter alguma coisa que arrume isso...Fique calma." Disse a Formiga.
A coelhinha deitou em sua cama de asas coloridas e só sabia chorar ali. Até que a sua amiga teve uma ideia:
" - O que acha de você sair na floresta assim mesmo, para ver a reação dos animais? Ai você verá que isso é só um detalhe..."
Amora não tinha muito outra escolha e seguiu o conselho.
Saiu desanimada ao lado da sua coleguinha.
No meio do caminho, encontraram a amiga Borboleta.
" -Oi amiga Amora! Tudo bem?Hum, algo estranho em você. O que é?
Ah! Já sei. Cadê suas orelhas?Que legal.Está na moda? Modelito novo?Aprovei.Você está chiquérrima!"
A Formiga disse:
" - Não exagera, né?"
Amora disse toda tristinha:
" - Parem meninas...Eu sei o tanto que estou feia."
Continuaram a andar e encontraram a Flor.
Amora,Formiga e Borboleta disseram:
" - Olá amiga Flor!"
A Flor, foi logo dizendo:
" - Credoooooooooooooo, o que fizeram com você Amora? Ai, não gostei."
" - Não fale assim!" Disse a Formiga toda brava.
Amora danou-se a chorar e saiu correndo para sua casa. Deitou em sua cama que era feita de asas de borboleta e ficou ali toda tristinha.
Suas amigas foram atrás da coelhinha.
Formiga dizia:
" Vamos amiga Amora! Se mexa! As horas são poucas e se você continuar assim, criança nenhuma terá o seu ovo de páscoa. Você não pode pensar só em você mesma."
A coelha limpou as lágrimas e foi logo enfeitar os ovos.
Quando tudo estava pronto, ela pensava o que podia acontecer se uma criança a visse daquele jeito. Sem orelha alguma...
Sua amiga Borboleta, teve uma grande solução.
"- Amora! Você pode colocar um lenço amarelo em sua cabeça! Ninguém verá que você está sem suas orelhas!"
Formiga disse:
" - Genial!"
A coelha não tinha muita outra escolha e achava que era melhor mesmo se previnir.
Chegou a grande hora...Era de noite e lá se ia a nossa coelhinha Amora com seu cesto de ovos recheados com chocolate!
Conseguiu ir em um monte de casas.Até pensou:
" - Ufa! Ninguém me viu..."
Faltava a última casa. Até que...
Amora foi na casa de Murilo. Um menino que adorava jogar bola e gostava de matemática.
Chegando lá, ela andava bem devagarinho para não acordar a criança.
E foi quando o garoto acordou e foi logo dizendo:
" - Oba! Você é uma coelhinha! Veio trazer meu ovo de páscoa!Estou tão contente!Muito obrigado!"
Amora ficou nervosa e ia saindo rápido, até que seu lenço ficou preso em dos brinquedos do menino.
Lá estava a nossa coelhinha cheia de tristeza e vergonha e sem o seu lenço e sem suas orelhas...
" -Olha, você não tem orelhas!Nunca vi uma coelha assim...nem coelho."
A coelha Amora foi logo pedindo desculpas e tentou se explicar.
" - Sabe, fiz o seu ovo de páscoa com muito amor e sobre minhas orelhas, não sei o que aconteceu...Acordei e estava assim. Você não quer mais o seu chocolate?Não tem problema, eu o levo de volta. Só não conte pra ninguém que viu uma coelha sem orelhas...Snif...Snif..."
Murilo dizia:
" - Não coelha Amora! Não chore! O que importa se você tem orelhas ou não! O que vale é que você não se esqueceu de nós crianças. E você é muito simpática! Aprendi na escola, que devemos gostar das diferenças dos outros...Sabe, não importa se você é branca, pretinha ou marronzinha...se tem tem orelha ou não. O que importa mesmo é você ser uma boa coelha e ter coração bom! Eu estou contente em poder te ver e adorei meu ovo de chocolate!"
Amora abraçou o menino toda emocionada. E voltou para a floresta encantada.
A coelhina estava em sua cama de asas coloridas de borboletas, quando ouviu um grito forte de sua amiga Formiga!
" - Vamos Amora! Acorde! Você tem que preparar os ovos de chocolate para as crianças! Amanhã é Páscoa!"
A coelha acordou e foi logo colocando a mão em sua cabeça. Sentiu suas orelhas!E saiu correndo para se olhar no espelho.
" Obaaaaaaaaa! Eu tenho orelhas!!!"Era um sonho...Ufa!
A amiga Formiga olhava para a coelhinha sem entender nada.
Amora de saia roxa com fita vermelha e de narizinho roxinho, quase pretinho, que se parece uma frutinha amora, aprendeu que devemos respeitar as diferenças das pessoas e dos animais.O que importa mesmo, não é a sua aparência, e sim o que temos de bom para oferecer e aprender um com o outro. O que importa é o que temos no coração. As nossas atitudes são mais importantes do que a nossa vaidade.

ALINE AMORA









Loreena McKennitt- Prologue

Loreena McKennitt- Tango to Evora

Melhor cena!


" Eu a amo.
Muito ardentemente. Dê-me a honra de ter a sua mão..."!

Presente mais que especial...

Ontem recebi uma encomenda em minha casa...
Era um presente! O filme que mais gosto! Orgulho e Preconceito!
Ganhei da pessoa que sinto saudade e que é especial para mim...

5.3.10

Uma farra num domingo!!!!

Porque todo mundo tem o seu dia de criança!!!!
Na estrada!


Chegamos!!!!


O quarteto fantástico!


Iupiiiiii!


Crianças felizes!



Na fila!!!! Na fila!!!


Um lanchino!

É hora de dar tchau!

Acabou...
=(




É, não teve jeito...tivemos de ir embora!

1.3.10

Eu, você e uma taça de vinho

Bebe vinho! Vinho cor de rubi, vinho cor-de-rosa, vinho cor de sangue!Boca cor de vinho...
Aroma de vinho.
Vinho!

Bebe vinho.
Bebam, que recordem em cada gota de ouro
ou copo de topázio ou colher de púrpura
que trabalhou no outono até encher de vinho as vasilhas. Deixou:
Em cima de uma mesa.
Bebam vinho.
Sempre ouço dissertar sobre os gozos reservados aos eleitos, limitando-me a dizer:


Só tenho confiança no vinho.

Bebe vinho!

Só ele te dará a mocidade, ele é a vida eterna.
O vinho destrói os cuidados que nos atormentam e nos dá a quietude perfeita.

Ouço dizer que os amantes do vinho serão castigados no inferno.
Quero o umbral!
Quero que você me lambuze.
Faça do meu nu, uma vestimenta cor de vinho.
Quero um vestido perfeito e novo com a cor e o cheiro deste prazer que traz volúpías.
São volúpias do desejo.
Se os que amam o vinho e o amor vão para o inferno o paraíso deve estar vazio.

Vinho! Eis o remédio que carece o meu coração doente.

Vinho com perfume almiscarado! Vinho cor-de-rosa!

Seu poder nos embriaga.
Faz ver um luar diferente.
Vem você,
Pega a taça
dá um gole
e me tasca o esperado beijo.
Beijo cor de vinho
Beijo com aroma de vinho
Beijovinho.

Aline Amora

A procura de um príncipe - Casos amorosos " Fim"

Como o combinado, o moço da moto bonita passou na casa dela e a pegou.
Depois de vários beijos quentes do último encontro...
Foram direto para o motel. Lugar onde pessoas suprem seus desejos!
Tiveram uma calorosa e quente noite de amor.
Para ela, foi perfeito.
Conversaram...fazíam amor...Tomaram um banho e ficaram abraçados.
Chegou a hora de ir para casa, afinal era um dia de semana e ambos tinham que acordar cedo para trabalhar no dia seguinte.
Ele a levou para casa.
A moça ficou em seu quarto pensando na linda noite que teve com seu príncipe.
Sim, ela pensava!
" - Ele é meu príncipe! "
No dia seguinte ela esperava por um telefonema dele ou alguma mensagem.
Horas se passam...
Nada.
Nenhuma notícia.
Decidiu ligar.
Chama, chama, chama e ninguém atende.
Passam-se as horas.
Manda outra mensagem.
Nada.
Liga de novo, até deixar cair a ligação. Nada...
Acabou o dia e foi-se dormir.
No dia seguinte, nenhuma notícia do tal " Príncipe."
Ela tenta ligar de novo.
Nada.
E este príncipe sumiu...
Não se tem notícias.
Dá para notar, que ele queria uma aventura e sumiu.
Vivo? Sim, está vivo...Porque ele tem um blog, e ela viu que o dito cujo postou novidades lá.
E esta moça bonita e de pele cheirosa, continua na sua procura!
A procura de um príncipe...